O que queremos dizer quando falamos em depressão?
O termo depressão é popularmente utilizado para designar um transtorno depressivo.
Jura? Não brinca!
Sim! Não brinco! E eu sei que parece ser uma afirmação óbvia, só que na psicologia existem vários transtornos depressivos, tais como: transtorno disruptivo da desregulação do humor, transtorno depressivo maior, distimia, e outros.
Ou seja, o termo transtorno depressivo é o título dado a um grupo de transtornos com aspectos comuns: humor triste, vazio ou irritável, com alterações corporais e cognitivas que, em conjunto, complicam e muito a sua vida.
As diferenças entre os transtornos desse grupo estão em aspectos como duração, momento ou causas. Assim sendo, vou explicar neste post o Transtorno Depressivo Maior, que é visto como a condição clássica desse grupo de transtornos.
Hm, e como é esse tal Transtorno Depressivo Maior?
Antes de mais nada, saiba que não é fácil descrever a depressão!
Já que há muitos fatores envolvidos nessa doença, e todos interagem uns com os outros.
Seja como for, vou tentar da melhor forma possível!
Então vamos lá!
De acordo com o DSM-V, o manual usado por profissionais de saúde mental para classificar os transtornos mentais, existem dois sintomas principais para a depressão:
É aquele humor triste, pra baixo, muito comum de ver na depressão.
No entanto, muitas pessoas não vivenciam isso como uma tristeza contínua, mas como uma total falta de sentimentos. Nesse caso a pessoa não se sente triste, e também não se sente feliz, ela não sente nada. Chato não é?
E não é só isso. Esse sintoma também pode ser visto como uma irritabilidade, isso ocorre porque muitas pessoas exprimem a sua tristeza de forma agressiva.
É a falta de interesse ou prazer por atividades antes consideradas divertidas e importantes.
Só para ilustrar, aqui a pessoa passa a negligenciar amigos, hobbies, e outras atividades que antes lhe davam prazer.
Essa perda de interesse ou prazer pode afetar até mesmo níveis de interesse sexual.
Dito isto como você acha que uma pessoa deprimida se parece?
A imagem de uma pessoa deprimida como alguém que fica “paradona”, sozinha, triste, e não se envolve em atividades, é muito popular.
No entanto essa visão nem sempre é real.
Pessoas que sofrem de depressão podem apresentar alta irritabilidade, e/ou dedicação intensa ao trabalho, atividades domésticas, e outras.
Elas aplicam uma grande quantidade de tempo e esforço nessas atividades, o que pode trazer vários benefícios, e, ao mesmo tempo, prejuízos.
Esse artifício costuma ser usado para evitar memórias e pensamentos tidos como ruins.
Só para exemplificar: você pode se esforçar muito para deixar toda a cozinha super limpa, brilhando! Ao mesmo tempo em que abre mão de diversos outros afazeres para dedicar-se a essa tarefa. O que pode render elogios, e frustrações.
Bom... Estou deprimida, será que tenho depressão?
Não necessariamente.
Além de um desses dois sintomas (humor triste e falta de interesse/prazer), é preciso haver mais 3 ou 4 sintomas adicionais persistentes para efetivar esse diagnóstico, eles serão listados a seguir:
Sintomas da depressão: Perde ou ganha?
Ué, perde ou ganha?
Depende da pessoa!
Algumas pessoas dizem que precisam se forçar a se alimentar, ao passo que, por outro lado, há as que comem muitas “porcarias” numa tentativa de se confortar: sanduíches, doces, etc.
E é assim que mudanças graves no apetite afetam o peso corporal, causando aumento ou perda.
Não dormir, ou dormir de mais? Eis a questão!
Assim como os desvios no apetite: isso vai de pessoa para pessoa!
Dessa forma, algumas pessoas dizem não conseguir dormir, enquanto outras dormem muito, e ainda se sentem cansadas.
E agora? Também depende da pessoa?
Sim!
Na agitação motora a pessoa pode parecer irritada, ansiosa, falar de mais, etc.
Já no retardo psicomotor a pessoa demora para responder perguntas, e tem dificuldade de fazer tarefas simples.
Se você acha que esse sintoma só tem redução,
é isso mesmo!
Aqui é comum sentir cansaço sem esforço físico, e tarefas simples, como sair da cama pela manhã, parecem exigir muito esforço.
De novo, apenas redução.
Nesse caso, são pessoas que se distraem com facilidade, as vezes com os próprios pensamentos, e queixam-se de dificuldades de memória, possuindo seu desempenho em atividades prejudicado.
Sintomas da depressão: da baixa autoestima ao suicídio
São juízos negativos e irreais do próprio valor, sentimentos de culpa ou ruminações acerca de falhas do passado.
O que, por sinal, acho que é o sintoma mais marcante e grave da depressão.
E de fato, esses sentimentos são MUITO fortes. TÃO fortes que eventos triviais do dia a dia podem se tornar provas de defeitos pessoais, por exemplo “Ninguém riu da minha piada, eu sou muito chata, ninguém nunca vai gostar de mim”.
Os juízos negativos feitos de si mesma são tão intensos e dolorosos que podem levar a crenças variadas de que a morte é a melhor opção.
Só para ilustrar, a pessoa pode acreditar que o mundo ficaria melhor sem ela, e que portanto, não merece estar viva.
Pensamentos suicidas variam desde um desejo passivo de sumir, até pensamentos transitórios e rotineiros sobre cometer suicídio e planos para se matar.
Essas pessoas falam e dão sinais de aviso, embora muitas vezes passem batido, como se fosse apenas brincadeira.
Fique atenta!
Nem todos os sintomas precisam ser severos, mas como um grupo, eles podem tornar a sua vida mais difícil.
Além disso, quero deixar claro que nenhum desses sintomas é sinal de que a pessoa quer chamar atenção, é mimada, fresca, ou fraca.
A depressão é uma doença e possui tratamento!
O que queremos dizer quando falamos em depressão?
O termo depressão é popularmente utilizado para designar um transtorno depressivo.
Jura? Não brinca!
Sim! Não brinco! E eu sei que parece ser uma afirmação óbvia, só que na psicologia existem vários transtornos depressivos, tais como: transtorno disruptivo da desregulação do humor, transtorno depressivo maior, distimia, e outros.
Ou seja, o termo transtorno depressivo é o título dado a um grupo de transtornos com aspectos comuns: humor triste, vazio ou irritável, com alterações corporais e cognitivas que, em conjunto, complicam muito a sua vida.
As diferenças entre os transtornos desse grupo estão em aspectos como duração, momento ou causas. Assim sendo, vou explicar neste post o Transtorno Depressivo Maior, que é visto como a condição clássica desse grupo de transtornos.
Hm, e como é esse tal Transtorno Depressivo Maior?
Antes de mais nada, saiba que não é fácil descrever a depressão!
Já que há muitos fatores envolvidos nessa doença, e todos interagem uns com os outros.
Seja como for, vou tentar da melhor forma possível!
Então vamos lá!
De acordo com o DSM-V, o manual usado por profissionais de saúde mental para classificar os transtornos mentais, existem dois sintomas principais para a depressão:
É aquele humor triste, pra baixo, muito comum de ver na depressão.
No entanto, muitas pessoas não vivenciam isso como uma tristeza contínua, mas como uma total falta de sentimentos. Nesse caso a pessoa não se sente triste, e também não se sente feliz, ela não sente nada. Chato não é?
E não é só isso. Esse sintoma também pode ser visto como uma irritabilidade, isso ocorre porque muitas pessoas exprimem a sua tristeza de forma agressiva.
É a falta de interesse ou prazer por atividades antes consideradas divertidas e importantes.
Só para ilustrar, aqui a pessoa passa a negligenciar amigos, hobbies, e outras atividades que antes lhe davam prazer.
Essa perda de interesse ou prazer pode afetar até mesmo níveis de interesse sexual.
Dito isto com você acha que uma pessoa deprimida se parece?
A imagem de uma pessoa deprimida como alguém que fica “paradona”, sozinha, triste, e não se envolve em atividades, é muito popular.
No entanto essa visão nem sempre é real.
Pessoas que sofrem de depressão podem apresentar alta irritabilidade, e/ou dedicação intensa ao trabalho, atividades domésticas, e outras.
Elas aplicam uma grande quantidade de tempo e esforço nessas atividades, o que pode trazer vários benefícios, e, ao mesmo tempo, prejuízos.
Esse artifício costuma ser usado para evitar memórias e pensamentos tidos como ruins.
Só para exemplificar: você pode se esforçar muito para deixar toda a cozinha super limpa, brilhando! Ao mesmo tempo em que abre mão de diversos outros afazeres para dedicar-se a essa tarefa. O que pode render elogios, e frustrações.
Bom... Estou deprimida, será que tenho depressão?
Não necessariamente.
Além de um desses dois sintomas (humor triste e falta de interesse/prazer), é preciso haver mais 3 ou 4 sintomas adicionais persistentes para efetivar esse diagnóstico, eles serão listados a seguir:
Sintomas da depressão: Perde ou ganha?
Ué, perde ou ganha?
Depende da pessoa!
Algumas pessoas dizem que precisam se forçar a se alimentar, ao passo que, por outro lado, há as que comem muitas “porcarias” numa tentativa de se confortar: sanduíches, doces, etc.
E é assim que mudanças graves no apetite afetam o peso corporal, causando aumento ou perda.
Não dormir, ou dormir de mais? Eis a questão!
Assim como os desvios no apetite: isso vai de pessoa para pessoa!
Dessa forma, algumas pessoas dizem não conseguir dormir, enquanto outras dormem muito, e ainda se sentem cansadas.
E agora? Também depende da pessoa?
Sim!
Na agitação motora a pessoa pode parecer irritada, ansiosa, falar de mais, etc.
Já no retardo psicomotor a pessoa demora para responder perguntas, e tem dificuldade de fazer tarefas simples.
Se você acha que esse sintoma só tem redução,
é isso mesmo!
Aqui é comum sentir cansaço sem esforço físico, e tarefas simples, como sair da cama pela manhã, parecem exigir muito esforço.
De novo, apenas redução.
Nesse caso, são pessoas que se distraem com facilidade, as vezes com os próprios pensamentos, e queixam-se de dificuldades de memória, possuindo seu desempenho em atividades prejudicado.
Sintomas da depressão: da baixa autoestima ao suicídio
São juízos negativos e irreais do próprio valor, sentimentos de culpa ou ruminações acerca de falhas do passado.
O que, por sinal, acho que é o sintoma mais marcante e grave da depressão.
E de fato, esses sentimentos são MUITO fortes. TÃO fortes que eventos triviais do dia a dia podem se tornar provas de defeitos pessoais, por exemplo “Ninguém riu da minha piada, eu sou muito chata, ninguém nunca vai gostar de mim”.
Os juízos negativos feitos de si mesma são tão intensos e dolorosos que podem levar a crenças variadas de que a morte é a melhor opção.
Só para ilustrar, a pessoa pode acreditar que o mundo ficaria melhor sem ela, e que portanto, não merece estar viva.
Pensamentos suicidas variam desde um desejo passivo de sumir, até pensamentos transitórios e rotineiros sobre cometer suicídio e planos para se matar.
Essas pessoas falam e dão sinais de aviso, embora muitas vezes passem batido, como se fosse apenas brincadeira.
Fique atenta!
Nem todos os sintomas precisam ser severos, mas como um grupo, eles podem tornar a sua vida mais difícil.
Além disso, quero deixar claro que nenhum desses sintomas é sinal de que a pessoa quer chamar atenção, é mimada, fresca, ou fraca.
A depressão é uma doença e possui tratamento!
- American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora.
- Andreassen, C. S., Griffiths, M. D., Sinha, R., Hetland, J., & Pallesen, S. (2016). The relationships between workaholism and symptoms of psychiatric disorders: A large-scale cross-sectional study. PloS one, 11(5), e0152978.
- Canale, A., & Furlan, M. M. D. P. (2006). Depressão. Arquivos do MUDI, 10(2), 23-31.
- Walter, Alice G. (2012, junho, 6). Oh, The Guilt! Why You Blame Yourself For Everything When You’re Depressed[Forbes].